Pesquisar este blog

sábado, 12 de março de 2011

[ecomm] O que é e-commerce

Segundo o site e-commerce news [http://ecommercenews.com.br/] e-commerce ou comercio eletrônico é uma modalidade de comércio que realiza suas transações financeiras por meio de dispositivos e plataformas eletrônicas, como computadores e celulares.

Inicialmente, o e-commerce era utilizado para vender basicamente bens tangíveis de valores modestos, como livros e Cds. Hoje, com o avanço tecnológico e com o maior índice de confiança do consumidor, comercializa-se desde alimentos e roupas até viagens e mansões.

quinta-feira, 10 de março de 2011

[ecomm] Não às compras individuais

Pesquisas mostram que até mesmo ao fazerem compras, as pessoas preferem fazer coletivamente.


Atualmente, quando falamos de e-commerce, a bola da vez é comprar coletivamente. A grande sacada deste tipo de comércio é impulsionar o consumidor a comprar devido ao desconto considerável e a quantidade limitada de produtos/serviços a venda.

O que surpreende é quão rápido as pessoas aderiram esse modelo de compra. Segundo o dados do Instituto Ibope-Nielsen cerca de 10% dos usuários ativos de internet compram coletivamente. Sendo que mais da metade dos usuários de sites de compras coletivas são do sexo masculino, e a faixa etária predominante é de 25 a 34 anos.

A grande maioria dos produtos/serviços vendidos neste tipo de sites são produtos que tem como característica a compra por impulso, ou seja, são produtos/serviços que não fazem falta ao consumidor, característica de produtos/serviços de menor valor ou de oportunidade. Isso leva o cliente ter a necessidade de avaliar se realmente o que está a venda possui um desconto relevante e vantajoso.

O consumidor deve ter total consciência que a boa compra está em suas mãos. Além de descontos vantajosos, o consumidor tem acesso a inúmeros sites que praticam esse modelo de venda, comercializando diversas vezes os mesmos produtos/serviços por preços desiguais ao mesmo tempo. Portanto, o consumidor deve perceber que possui muitas “armas” neste comércio, e, além disso, deve usar estas a seu favor.

[redes] Menor município de São Paulo tem quase todos seus moradores cadastrados no Facebook.

Ação promovida pela Halls pretendia cadastrar todos os moradores de Borá no Facebook.


Uma ação de Marketing, a camapanha "100% Borá no Facebook", promovida pela marca Halls tentou levar o menor município do Brasil, Borá, a ter 100% de sua população, acima de 13 anos, cadastrada no Facebook. Localizada a 480km de São Paulo, a cidade possui 805 habitantes, e 93% deles foram cadastrados no Facebook. Só como meio de comparação: dados do site Social Bakers afirmam que Mônaco lidera a lista de países usuários do Facebook com 79% de sua população cadastrada no site de relacionamentos; logo abaixo na lista, as Ilhas Malvinas com 74% e a Islândia 63%.

De acordo com os responsáveis pela campanha, o plano era cadastrar até o dia 29 de dezembro 2010 todos os moradores maiores de 13 anos no site Facebook. Para que isso acontecesse, a Halls investiu em uma equipe que foi até a cidade e entrou em contato com os moradores, ajudando-os a criar seus respectivos perfis.

Eles também pretendiam que até Março, fossem registrados vídeos e fotos dos moradores para que fossem publicados na fanpage da Halls no Facebook, no chamado "Halls da Fame de Borá". Entretanto, até agora houveram poucas notícias da campanha, que foi quase renegada ao esquecimento, apesar dos investimentos e dos vídeos no Youtube.

Esse é uma exemplo de campanha que não soube utilizar os benefícios do Facebook em seu favor. Para os moradores, não mudou absolutamente nada em suas vidas possuírem um perfil em um site de relacionamentos, principalmente porque sua cidade tem 805 moradores, ou seja, você conhece todos eles. E para os consumidores, não foi relevante a ação proposta pela marca, pois ela acabou por não alterar seu padrão de consumo, não os aproximou da marca.

Apesar da boa intenção da Halls de transformar um pequeno grupo de pessoas em heróis através de maratonas promovidas na cidade, isso não chegou ao seus consumidores, e se chegou, não foi relevante o suficiente para gerar reação. Infelizmente, a Halls resolveu jogar um pouco de dinheiro no lixo com essa campanha.


Vídeo Teaser no Youtube:

http://www.youtube.com/watch?v=1wmE_ycP9a4&feature=player_embedded

quarta-feira, 9 de março de 2011

[games] Microsoft e a difícil missão de cativar o mercado japonês

Xbox 360


Obter um mau desempenho no gigantesco mercado japonês de videogames. Esse é o problema que a Microsoft, produtora do Xbox 360, enfrenta desde que aceitou o desafio de competir mundialmente com Sony e Nintendo pela liderança na venda de consoles. No ano de 2010, enquanto o Nintendo Wii e o Playstation 3 venderam no arquipélago mais de 1,5 milhões de unidades cada (com mínima vantagem para a turma do Mario), o Xbox 360 não conseguiu obter nem a marca de 250 mil unidades vendidas. A situação se torna mais complicada quando se nota que os portáteis de Sony (PSP) e Nintendo (DS) venderam 2,7 milhões de unidades cada (agora com mínima vantagem para a Sony) enquanto a Microsoft sequer possui um concorrente para os portáteis japoneses.

Alguns fatores são essenciais na compreensão da dificuldade que os americanos enfrentam. Primeiramente, Nintendo e Sony já estão muito bem consolidados em seus mercados nacionais, já contam com décadas de know-how e experiência com o público japonês (este, específico e distinto de qualquer outro mercado no mundo), não deixando muito espaço para a Microsoft, que ainda está aprendendo como se atua no setor e sabe que os japoneses não se acomodarão.

Outros fatores são os próprios potenciais usuários japoneses que indicam. O Xbox 360 foi considerado no Japão como muito grande, caro e barulhento. É importante ressaltar que espaço é a coisa mais cara que existe no Japão, e eles não querem uma espaçonave barulhenta ocupando 1/3 do quarto. Além disso, o Xbox 360 é tido como um hardware para games hardcore, como Halo. Isso funciona nos mercados americano e europeu, onde o público-alvo são jogadores homens na faixa dos 25-30 anos, mas não no Japão onde há muitas crianças e mulheres entre os consumidores, que preferem o conceito de diversão do Wii ou a variedade do PS3. Para piorar a situação, a estratégia de comunicação da Microsoft no Japão foi péssima e desgastou a marca com o consumidor local.

Comparação do modelo antigo com o slim

Não dá para negar que eles estão tentando. Lançaram mais J-RPG's (rpg japonês, importante para fidelizar usuários nipônicos) do que seus concorrentes japoneses e trouxeram duas inovações tecnológicas no segundo semestre de 2010: A versão slim da plataforma, menor, mais leve, mais seguro, mais eficiente (-17% no consumo de eletricidade) e menos barulhenta. Além do esperado Kinect, sistema de câmera que reconhece gestos e vozes, eliminando a necessidade do joystick.

Os resultados já indicam o fracasso das tentativas e certa miopia de negócios. O Kinect exige espaço para ser usado, coisa que nem japonês rico tem, logo, não atraiu o público e só foi comprado por quem já era dono de um Xbox 360 (a ideia era alavancar as vendas do console). Segundo, os japoneses não ficam em casa na maior parte do dia, mesmo as crianças, logo, ignorar os portáteis no Japão é ignorar características do mercado. Enquanto a Microsoft acumula tropeços  e esforços financeiros no mercado japonês, está deixando de investir no ainda mais importante mercado europeu, onde a Sony é muito forte, mas a Microsoft sabe o que e como fazer pela liderança.