Vimos nos últimos dias, depois que dois pesquisadores descobriram que a Apple armazena dados de localização dos usuários do iPhone e iPad, que a empresa tem o conhecimento de todos os lugares que o dono do aparelho esteve. Bug ou não, isso é um fato. A preocupação e o alarde que isso tem causado se inclinam sob a ética profissional. A linha que dividia a privacidade e o público já era fina, agora parece estar se dissolvendo. O grande questionamento que está sendo feito, e provavelmente nunca será respondido, é o que a empresa faz com essas informações. O assunto foi resolvido com a Apple dizendo que tudo não passou de um mal entendido e que a reação foi fora de proporção (...)
O alarde é justificável, pois ninguém gosta de saber que está sendo rastreado, porém o assunto em pauta é outro. Esse fato pode ser analisado como parte de um processo que nós mesmos, os usuários, começamos. Toda a revolução que vem ocorrendo por entre as redes sociais, vem da nossa, não só aceitação, mas desejo de estar mais e mais conectados, abrindo mão da nossa privacidade.
Sites como FourSquare são também fruto do conceito de Geolocalização em que o usuário, da localidade em que está, posta sua exata posição geográfica, para se alguém de sua rede de contatos estiver por perto ser avisado. O conceito de geolocalização está sendo usado hoje para diversos fins, incluindo mercadológicos.
Até que ponto as redes sociais vão crescer é impossivel prever, mas devemos ficar de olho em o que estamos deixando de lado para isso.
para quem quiser saber mais:
http://blogs.estadao.com.br/link/apple-e-processada-por-rastrear-usuarios/
sobre a justificativa da Apple:
http://www.hardware.com.br/noticias/2011-04/gps-bug.html
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